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22.9.07

Kassab tira o direito de ir e vir dos cidadãos no viaduto do Chá.

Rapper Pirata

São Paulo, 22 de setembro de 2007. Senhor prefeito de São Paulo Gilberto Kassab por que está fazendo campanha política desde que assumiu o cargo? As eleições não começam em agosto de 2008?
Atenção! Pessoal do Tribunal Eleitoral isso vale?
Você, Gilberto Kassab com sua administração autoritária tira-me todos os meus dias o meu direito de ir e vir, com aquelas grades de contenção em frente a prefeitura e em outros lugares da cidade. Aqueles guardas municipais e policias que estão ali guardando o patrimônio público, olham-me como alvo, sempre que passo entre as tais grade. Acredito que você o 'eco-super-prefeito' deva saber que o viaduto do Chá é para os pedestres, e não pode apropriar-se de áreas públicas como fossem privadas. Seus fiscais não multam pequenos comerciantes por esse tipo de atitude? Só que representantes do poder público pode, é isso?
O... vereadores! Tomam uma atitude! Aqui é um eleitor que terá que ler seus santinhos no ano que vem.
Vou ser sincero quero que se dane essas barras de contenção para proteger o patrimônio público. E nem adianta deixar um espaço aberto para passar entre elas, quando convier. Sou um cidadão espaçoso, quero o meu direito por inteiro. Tira essas barras das ruas prefeito! Truta, você nem anda no asfalto, só gasta o dinheiro público que você sempre diz estar proteger nas propagandas nos meios de comunicação, abastecendo o helicóptero. Fala para mim Gilberto, sempre sonhou desde quando era criança, brincar de sobrevoar a cidade que bate recordes em casos de dengue nesta gestão. Sabe por que sei disso, é que daqui debaixo a população vê quando você chega e vai fazer um 'rolê por sampa', essas hélices fazem um barulho só, Gilberto.
Voltando para o símbolo de seu autoritarismo; Sei que colocou as barras de contenção em frente ao prédio Matarazzo, onde se localiza a prefeitura, estão lá por causa dos ataques do mês de maio, que foram manifestados pelo Primeiro Comando da Capital. O mais engraçado! O PCC é um partido político formado por cidadãos reclusos da sociedade por cometerem crimes. Se vacilar, existe mais filiados que muitos outros partidos do Brasil.
O PCC cresceu por desleixo administrativo e desfoco eleitoral do ex-governador, qual pretende ser prefeito na eleição de 2008. Sua política era de jogar no porão das cadeias do estado, cidadãos distantes de políticas publicas efetivas, esses que sobrevivem nos guetos e na periferia de São Paulo. Como não adianta prender o homem, porque sua mente é livre, essas pessoas se organizaram dentro do sistema prisional e deu no que deu. Lógico! Seria melhor se fossem estudantes, mas está cheio de partidos políticos com visão deturpada do Brasil. Veja o que o seu aliado político fez durante esses 12 anos no poder; Resolveram criar o estado criminoso, que passa por cima das leis, e as interpretam como quiser, tornando-as injustas para o cidadão pobre. Esse partido que não conseguiu a federação em 2006, tiveram como prioridade a segurança e deixaram de qualificar as escolas existentes, que mais parecem presídio educacionais hoje. O partido do pássaro de bico grande não investiu seriamente em educação. Ai a cidade de viu no que deu. Continuar essa formula de fazer a massa carcerária crescer, que já ultrapassa de 150 mil pessoas nos presídios, sem colocar nesse calculo suas famílias, essas que não abandonam seus filhos como o estado faz. Então isso forma uma população maior do que muitos países nas cadeias. Conta perversa que tem o resultado sempre obvio: Cidadão – Escola + Presídio = Faturamento para políticos, empresários e um monte de carniceiros sociais. Foi com essa mazela nesses anos todos, que um dia deu sentido do ditado: O feitiço virar contra o feiticeiro, ou melhor, governador, secretário de segurança entre outros; As pessoas presas paralisaram o estado de São Paulo e suas cidades. Nenhum ser que se considera revolucionário contra o capital poderia ter imaginado um fato desses em terras brasilis.
Para não me perder em outras coisas, que também precisam ser faladas, voltarei às grades de contenção. Kassab! Você resolveu utiliza-las para fazer o seu marketing ditatorial, deixou-as em frente a prefeitura para criminalizar movimentos sociais, quais lhe cobram políticas públicas que seus secretários deveriam gestar: Dimunir a Dengue, melhor o transporte público, qualificar o ensino municipal e muitas outros trabalhos que qualquer homem público teria orgulho de fazer. Não é porque ninguém votou em sua legenda DEM; ou em você que não tenha responsabilidades com os paulistanos Kaka. Essas suas propagandas de ir contra a indústria do Outdoor, fazer lobby para especulação imobiliária na região da Luz, utilização de desastre aéreo para analisar quantas vezes saiu seu nome na mídia, são ruins não lhe garante votos. Pelos menos o meu não terás.
Esses ônibus novos de layout estratégicos para ir mais pessoas em pé, estudado por metros quadrados para favorecer as empresas de ônibus, diminuindo o número de acentos de 45 para 35. O pior é utilizar os portadores de deficiência como justificativa. O Gilberto, as pessoas que precisam desse transporte estão sofrendo, aquelas escadas criam dificuldades aos idosos e mulheres grávidas.
Kassab você sabe demais, e está defendendo uma minoria massacrando a maioria da população. É super prefeito do aquecimento global, seu peito agüenta bala de borracha, porque os defensores do patrimônio do estado atiram, ninguém deles estão preparado para resolver nada no dialogo.
Você resolveu cometer o crime de ocupação do espaço público para distanciar da população. Eu nunca te vi na imprensa dialogando como qualquer cidadão, só impondo e mandando prender, multando com justificava que está fazendo gestão limpa. Veja a ironia, as grades de contenção mostra quanto é suja sua gestão, porque isso é crime a ocupação de espaços publico com fins privados. Vai! Tira as grades de contenção das ruas, a tire mascara e arregaça as mangas, vai trabalhar! Pare de fazer campanha política barata! Agora sua excelência prefeito Gilberto Kassab.

Rapper Pirata
Mui grato!

15.9.07

O HIP HOP BRASILEIRO É DESRESPEITADO POR AGENTES CULTURAIS.

Rapper Pirata

Sampa, 15 de setembro de 2007
Os artistas de hip hop não são valorizado e nem convidados a se apresentar nos espaços importantes para a cultura brasileira. Porquê?
Hum..! Será porque a base sólida do hip hop contesta em suas expressões o que não é para ser contestados? Racismo, crime, pobreza, drogas, trabalho, educação, exploração sexual, política capitalismo e etc... Então promotores de eventos não chamam os vândalos com medo de estragarem suas festinhas culturais. E quando convidam tentam domesticar os hip hopers, barganhando cachês migalhas de R$ 0.00 á R$ 500,00 em espaços públicos de cultura.
Geralmente o hip hop é percebido sua existência quando os espaços de cultura estão sem grana, e as pessoas que os gerenciam precisam justificar seus salários ou cargos políticos. Os gerentes culturais não gostam 'dos manos', assim que classificam rappers, grafiteiros, dançarinos e djs, esses pessoal são bandidos e é a última alternativa dentro outras. Esses ‘carinhas’ da periferia não fazem cultura, maneira que pensam do hip hop. Os coordenadores de cultura preferem convidar ídolos do tal lado B (besta), artistas da classe média que se apresentam por cachês acima de R$ 10 mil e exigem serviço de camarim, equipamentos e palco de último geração. Como seus amigos não vão, os responsáveis pela promoção cultural de eventos, palestras, teatros entre outros espaços, metidos a produtores de arte tem uma idéia genial:
-Meu... Vamos dar espaços ao hip hop! Eles são fodas! É aqui que essa gente tem que se apresentar, isso é política pública! Isso aqui é do povão! O hip hop é revolução, meu tipo assim! Estas são suas falas de intelectuais vazios pensando o que é bom para os pobres.
Os promotores de cultura lembram-se dos mcs, djs, grafiteiros e break oferecendo para se apresentarem por kits lanches como cachê. Lógico! Os hip hopers terão que virar-se com a condução. O convite é feito na sexta e o evento é no sábado. A estrutura o ‘super show ‘é uma piada: Divulgação feita com dez cartazes de folha A4, um toca cd a pilha, um microfone de brinquedo vermelho e uma garrafa pet cheia de água de torneira. O luxo é o pão com mortadela e outras misérias. Esse é pacote especializado condicionado para os 'manos e a minas' dados por ONGs, Centros Culturais, Secretárias de Cultura e etc...
A idéia de povão dita pejorativamente por aqueles que não fazem parte do Brasil, assim que se acham os pertencentes da classe média. Nos seus bairros as políticas públicas vão alem de quatro rodas, luminária vermelha, sirene, portando armas e ódio aos pobres.
Como a cultura é cara para o padrão da maioria dos brasileiros, chamados de preguiçosos e alienados por ditos intelectuais: Isso é um absurdo! Os(as) trabalhadores(as) do país têm que levantar-se as cinco da manhã e dormir á meia noite, dividindo seus dias de vida em trabalho, escola e filhos, sobrando quase nada de tempo para teatro, ler livros, cinema, museus dentre outros reservatórios manifestações culturais. Esses locais de conhecimento são mantidos nos grandes centros e circula pouco nos bairros onde a população brasileira vive. Quando alguma coisinha acontece da considerada arte superior nos bairros pobres, geralmente é um projeto oportunista, o orçamento desse espetáculo deve ter custado caro para os cofres públicos.
Ainda bem que somos malandros e ignoramos estas ditas culturas clássicas, ela feita por pessoas de valores preconceituosos. Os agentes de cultura tem suas falácias invertendo a idéia que está na sua essência a discriminação, criticando o povo por não gostar dessa tal invenção neo-bobagem-clássica. Por isso os produtores que não produzem, acham que leram o livro certo, romantizam o movimento feito por pessoas dos gueto, razão delas não merecem receber caches:
-Pô meu! O hip hop é militância! Porquê você quer receber? E o manos e as minas, a mensagem , meu ô...: Assim balbuciam sobres os problemas inventados por eles para o hip hop. O movimento para eles não tem valor.
Tanto que quando não tem a verba lembram do hip hop, mas quando tem, deixam de serem agentes culturais e se tornam os promotores de danceterias. Dizem que o hip hop não atrai público. Já, a banda de 'rockpunkmpbnet' de grupos de amigos deles receberam a grana e a divulgação necessária para qualquer desfile de banda de escola. Eles que fazem música, pintam, tocam, cantam, dançam de verdade.
Ah! Ah! Ah! Como esses tais promotores culturais são engraçados.
È foda fazer hip hop aqui no Brasil. Além de ser ignorados pelos meios de comunicação, temos aturar esses promotores, secretários, agentes e outros títulos de pessoas responsáveis pela promoção de cultura para a população.
Lógico! Que há preconceitos referente ao hip hop ou qualquer manifestação vinda do povão, que está fora da normas técnicas de cultura que aprenderam nas universidades.


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14.9.07

Matéria

Foca Online - 17/11/2006

Polícia: Maus profissionais faziam a ronda nas periferias, por Josimara Silva*

*Josimara Silva é aluna do curso de Jornalismo da Universidade Cidade de São Paulo

Em entrevista com pessoas que residem em favelas da zona Leste da Cidade de São Paulo é notável a sensação de medo que elas apresentam quando falam da ação da polícia, "eles entram e atiraram, sem saber o que aquela pessoa já fez", afirma uma moradora que preferiu não se identificar.

O coronel Raugeston Benedito Bizzaria Dias, diretor de ensino da Polícia Militar de São Paulo fala da atuação dos policiais militares numa coletiva de imprensa realizada no sábado, 14 de outubro, à estudantes de Jornalismo.

Ele reconheceu falha na atuação da polícia e afirmou: "precisamos melhorar a prestação de serviço, a estrutura cultural" e confirma que sempre iam para as periferias os maus policiais (referindo-se àqueles que não seguem as regras do manual de direitos humanos e da PM) e que atualmente a Polícia Militar procura colocar outros policiais, porque "se o lugar já tem ausência de poder público, precisamos colocar bons policiais".

André Luiz, conhecido como rapper Pirata, membro do Fórum de Hip Hop e o Poder Público, afirma que a polícia está mais violenta após os ataques do PCC porque "eles ganharam mais liberdade para atuarem. As pessoas não são tratadas como cidadão, mas sim como lixo".

O rapper informa que a mídia não publica sobre os grupos de extermínio que há nas favelas, "para eles (PM) as pessoas que moram na favela são do crime. Perdemos o direito de ir e vir". André Luiz destaca ainda que quando realiza os fóruns para discutir que o hip hop não é cúmplice da violência, são convidados membros do poder público, mas nunca ninguém aparece nas reuniões.

De acordo com números do Ministério Público de São Paulo no primeiro semestre deste ano, a Polícia Militar matou 298 pessoas contra 158 no mesmo período em 2005. O Coronel Bizarria afirma que esse aumento no número de mortos apresentado neste ano deve-se à situação atípica por causa dos ataques do PCC, e que a polícia não cometeu assassinatos porque não houve a intenção de matar, "nosso objetivo não é matar e sim neutralizar a ação", afirma.

"Atualmente o quadro da PM é composto por aproximadamente 130 mil policiais, 80% desses estão dentro da média, ou seja, atuam de acordo com as regras da corporação, 17% estão acima e 3% estão fora da média", diz o coronel. De acordo com as contas do próprio coronel são 3.900 policias agindo fora das regras.

Ele afirma ainda que 420 PMs foram exonerados do cargo por causa da má atuação, "sempre defendemos todos os mecanismos de direitos humanos", quando comprovado o excesso do uso da força, desvio de função, estrutura ética e a não observação dos direitos individuais o policial é punido.

O Cremesp, Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, divulgou um relatório em que na época dos ataques dos 273 corpos que entraram, 132 apresentaram causas da morte relacionada a ferimentos por arma de fogo. Bizarria não reconhece o excesso das mortes e declara "a Polícia Militar trabalha nos efeitos e não nas causas", disse que eles têm a apuração rígida de todas as mortes e que os casos estão sendo acompanhados pelo Ministério Público.

Já a Secretaria de Segurança Pública informou que houve redução nos casos em homicídios, e que esse resultado deve-se por causa do aumento de policiamento nas regiões.